Quem sou eu

Olá pessoal quem passar por aqui vai ver uma história de superação que com o tempo eu vou relar no meu blog, como venci o preconceito e a discriminação através da arte. Bjos à todos e sejam bem vindo

Arte

`♥♥.¸ A arte é, provavelmente, uma experiência

inútil; como a «paixão inútil» em que cristaliza o

homem. Mas inútil apenas como tragédia de que a

humanidade beneficie; porque a arte é a menos

trágica das ocupações, porque isso não envolve uma

moral objectiva. Mas se todos os artistas da terra

parassem durante umas horas, deixassem de

produzir uma ideia, um quadro, uma nota de

música, fazia-se um deserto extraordinário.

Acreditem que os teares paravam, também, e as

fábricas; as gares ficavam estranhamente vazias, as

mulheres emudeciam. A arte é, no entanto, uma

coisa explosiva. Houve, e há decerto em qualquer

lugar da terra, pessoas que se dedicam à

experiência inútil que é a arte, pessoas como

Virgílio, por exemplo, e que sabem que o seu silêncio

pode ser mortal. Se os poetas se calassem

subitamente e só ficasse no ar o ruído dos motores,

porque até o vento se calava no fundo dos vales,

penso que até as guerras se iam extinguindo, sem

derrota e sem vitória, com a mansidão das coisas

estéreis. O laço da ficção, que gera a expectativa, é

mais forte do que todas as realidades acumuláveis.

Se ele se quebra, o equilíbrio entre os seres sofre

grave prejuízo.

A Arte é a expressão do belo. Esta definição, comum

até há algumas décadas, conduz a outra questão: O

que é belo? Aí, a resposta se torna bem mais

complicada. O que é motivo de escárnio para uns,

transforma-se em emoção para outros. Arte é

contradição. O artista interpreta o mundo em que

vive e não pode estar alheio às mudanças da

própria sociedade. Caminha com elas e até adiante

delas, provocando escândalo e reações iradas dos

mais conservadores. O artista não busca a

unanimidade; não é um copista, é um desbravador:

busca o diferente onde todo mundo só vê o igual.

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